segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

CRONICA PARA ANNA MARIA CASCUDO BARRETO POR EDUARDO GOSSON, POETA, ESCRITOR E PRESIDENTE DA UBE



ONTEM FEZ UM ANO DO ENCANTAMENTO DE UMA DAMA –
                                           ANNA MARIA CASCUDO BARRETO
                                                                            EDUARDO  GOSSON (01)

                                 
Ontem fez um ano que ANNA MARIA CASCUDO BARRETO nos deixou indo em direção à Estrela da Manhã. Os filhos Daliana, Newton e Camilo mandaram celebrar, em memória da mãe, na Igreja de Santa Terezinha, uma missa. Havia   poucas pessoas, que dava para contar: o presidente da ANL, poeta Diógenes da Cunha Lima;o poeta Paulo de Tarso, do Conselho Estadual de Cultura o poeta Eduardo Gosson, presidente da UBE-RN; os acadêmicos Jurandir Navarro, Leide Câmara, Diva Cunha, Eulália Barros, o folclorista Gutenberg Costa e o presidente da Comissão Nacional do Folclore, Severino. A juíza Sandra Elali e a filha Marina Elali. O acadêmico da ALEJURN Artúnio Maux; enfim, os amigos de Anna.
 Na verdade, a ligação dos Gosson com a família  Cascudo se deu através da moda: Anna era cliente do atelier de costura que era comandado por Hulimase e Jamyles (tias-mãe deste cronista). Depois, se estendeu para meu tio –Juiz José Gosson (ambos instalaram a Comarca de São Gonçalo do Amarante ) e ela como Promotora. Depois, a aproximação     comigo se deu através do trabalho  de reorganização da União Brasileira de Escritores, em 2006, oportunidade onde foi duas vezes minha Vice-Presidente.

Nunca faltou uma reunião  da UBE e sempre trazia boas sugestões. Poderia ter vivido à sombra do Mestre Cascudo. Contudo, Anna  tinha luz própria e não poderia ser sombra de ninguém. Na verdade, quando soube que estava para publicar um livro sobre a família Gosson , vol. I, de uma trilogia ora em andamento, prometeu um prefácio ou uma orelha. Terminou uma orelhona. Enfim, a sua maior virtude era a sinceridade – dizia o que pensava sem medir muitas vezes as consequências. Imagino hoje a cena dela com o pai no céu. Ela que aqui na Terra viveu para divulgar a obra do Mestre,  hoje continuada através das netas Daliana e Camila.  Com  Cascudo coordena  o Bumba meu Boi, a Lapinha, a Nau Catarineta, tornando a vida eterna    uma alegria se fim. Anna você não morreu, apenas encantou-se aos nossos olhos matérias. Hoje, és uma estrela de Deus.

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